A primavera começou oficialmente às 9h44 deste domingo (22/09) e deverá ser marcada por temperaturas acima da média e o retorno gradual das chuvas. A estação inicia após um inverno extremamente seco e inúmeros registros de incêndios florestais em vários Estados brasileiros. O meteorologista da Rural Clima Kauan Casarin, explica que a chegada da nova estação marca a expectativa de uma virada climática aguardada e o equilíbrio no volume de chuvas em grande parte do país. “A partir da segunda quinzena de outubro, espera-se um retorno gradual das chuvas, o que contribuirá para uma diminuição das temperaturas, porém ainda há condições favoráveis para a formação de ondas calor nas regiões centro-oeste e sudeste nos primeiros dias da primavera. Em novembro, as temperaturas deverão ficar ligeiramente acima da média climatológica, enquanto em dezembro devem se alinhar aos padrões típicos do período, dentro da normalidade esperada”.

O que esperar das temperaturas?

A chegada da nova estação reforça o alerta dos especialistas já que novas possibilidades de ondas de calor devem se repetir ao longo da primavera em grande parte do país, além disso, no Sul existe a chance de temporais. O meteorologista explica que “nas áreas centrais do país, o alerta principal é para o mês de outubro. Após um longo período de estiagem, o solo permanece extremamente seco e os níveis de umidade levarão um bom tempo para se recuperar e alcançar condições ideais para o plantio. Já na região Sul, o risco está associado à ocorrência de temporais, que podem ser localmente intensos durante o mês de outubro, representando uma ameaça a algumas culturas, com possibilidade de prejuízos devido a ventos fortes, granizo e chuvas volumosas em curto período”.

A chegada da nova estação reforça o alerta dos especialistas já que novas possibilidades de ondas de calor devem se repetir ao longo da primavera em grande parte do país, além disso, no Sul existe a chance de temporais. O meteorologista explica que “nas áreas centrais do país, o alerta principal é para o mês de outubro. Após um longo período de estiagem, o solo permanece extremamente seco e os níveis de umidade levarão um bom tempo para se recuperar e alcançar condições ideais para o plantio. Já na região Sul, o risco está associado à ocorrência de temporais, que podem ser localmente intensos durante o mês de outubro, representando uma ameaça a algumas culturas, com possibilidade de prejuízos devido a ventos fortes, granizo e chuvas volumosas em curto período”.

Quando as chuvas devem retornar?

O meteorologista explica que na primeira quinzena de outubro, as frentes frias devem se concentrar principalmente na região sul, trazendo chuvas volumosas para áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A partir da segunda quinzena de outubro, as chuvas devem retornar gradualmente às regiões centro-oeste e sudeste, embora possam ocorrer de forma irregular, com volumes significativos em algumas áreas e escassos em outras. Já nas regiões centro-norte, como o sul do Pará e o MATOPIBA, a regularização das chuvas é esperada a partir de novembro.

Ainda segundo ele, conforme as precipitações avançam para o centro-norte, os volumes de chuva na região sul começam a diminuir, com previsão de valores ligeiramente abaixo da média em novembro e dezembro.

Primavera deve ser marcada pela chegada da La Niña

A consolidação da La Niña de fraca intensidade ao longo da primavera aponta para a ocorrência de chuvas mais volumosas e temperaturas menos elevadas em comparação com o mesmo período do ano passado no centro do Brasil, afirma o meteorologista. Inicialmente, esperava-se que o fenômeno fosse intenso no inverno, mas agora a previsão indica que começará fraco na primavera e o impacto mais significativo deve acontecer entre fevereiro e abril, no verão de 2025.

O fenômeno La Niña ocorre quando as águas do Oceano Pacífico esfriam, impactando o clima em diversas regiões do mundo. Enquanto algumas áreas da Ásia podem receber chuvas intensas, partes da América do Sul podem enfrentar secas. “De maneira geral, a primavera tende a não apresentar características extremas, tanto em relação às chuvas quanto às temperaturas. Com a gradual normalização das chuvas ao longo da estação, espera-se uma redução nos focos de queimadas no centro do país e a melhora na qualidade do ar”, finaliza.

O que é a La Niña?

A La Niña ocorre no Oceano Pacífico equatorial e é caracterizada pelo resfriamento das águas dessa região. Esse fenômeno faz parte do ciclo natural conhecido como Oscilação Sul (ENSO), que inclui também o fenômeno El Niño.

Os efeitos do La Niña podem durar de alguns meses a mais de um ano e sua intensidade pode variar, afetando as condições climáticas em diferentes partes do mundo e o monitoramento desse fenômeno é importante para previsões climáticas e planejamento agrícola.

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